Maracatu c/ influências urbanas
 Olhar o mundo com uma visão de 360*, enxergar o que vai além dos centros, o que não está em foco, voltar o olhar e transformar o que se vê em centro.
Com nossas raízes fincadas na periferia: crenças, origens, memória, pertencimento, território, historias.
Num olhar subjetivo e narrativo de nossas vivências, nosso cotidiano e o que nosso olhar alcança, procuramos através da fusão do maracatu com ritmos urbanos  (funk, rap e rock) desenvolver uma linguagem que vá além do gostar ou do se identificar, uma linguagem musical que alcance não só os jovens mas um sem fim de faixas etárias e que esta linguagem seja capaz de gerar afeto por lugares e pessoas.
Fundir um ritmo tradicional folclórico com ritmos urbanos pode parecer exótico e oportunista, porém é estratégico e encontramos similaridades nos dois. Um (Tradicional folclórico) criado e celebrado por escravos negros para reverenciar seus reis e rainhas comuflados em personagens da corte Portuguesa, passando de geração em geração sua cultura e crença oralmente e do outro lado ritmos (urbanos) das periferias, dos guetos urbanos, e da mesma forma uma narrativa oral de seu cotidiano, suas co-relações de forças, sua afirmação na cidade no seu território, objetivo e subjetivo.
Assim surge em Santa Cruz (Bairro mais distante do centro do Rio) no ano de 2007, devido a uma oficina de maracatu a Banda Visão Periférica, hoje sediada na cidade de Nova Iguaçu, sendo uma banda dissidente do projeto Reperiferia, projeto criador da oficina que a originou.


integrantes
  1. Anderson Barnabé, 
  2. Veruska Thaylla, 
  3. Alex Nanin, 
  4. Rogéria Nascimento, 
  5. Alan Santos, 
  6. Bruno Abreu, 
  7. Pedro Costa, 
  8. Jessica, 
  9. Fernando.